Posso ainda estar longe de ser livre
Não ser tão segura de mim.
Ainda busco respostas em outras pessoas – setas para meus caminhos.
E a angústia que acompanha
A dúvida e o medo dos julgamentos
É como uma droga que perturba
Injeta adrenalina
Acelera a pulsação
Pinica, faz sangrar.
Mas é essa fada demoníaca
Que me mostra
Que ser livre é um processo.
E por estar nesse processo, sorrio.
Olho para trás e percebo
Que saí do marasmo.
Abandonei a paz cega.
Me volto para a frente e caminho
Forte e altiva.
Feliz e furiosa.
2 comentários:
Minha aiga tem uma puta vocação pra poeta também... Achei lindo e profundo... Podemos fazer um ensaio poético juntas o que acha???
Te amo muito...
Lídia
O blog tem contéudo. O que falta é dinamizar mais a discussão. Abrir mais para a participação. Por exemplo criar fóruns. As informações são interessantes e colocam o assunto em destaque, principalmente no combate ao preconceito. Gostei das poesias que comunicam às vezes bem mais que textos comuns.
Lauriberto Braga
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