segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tão pessoal...



Posso ainda estar longe de ser livre
Não ser tão segura de mim.
Ainda busco respostas em outras pessoas – setas para meus caminhos.

E a angústia que acompanha
A dúvida e o medo dos julgamentos
É como uma droga que perturba
Injeta adrenalina
Acelera a pulsação
Pinica, faz sangrar.

Mas é essa fada demoníaca
Que me mostra
Que ser livre é um processo.

E por estar nesse processo, sorrio.
Olho para trás e percebo
Que saí do marasmo.
Abandonei a paz cega.
Me volto para a frente e caminho
Forte e altiva.
Feliz e furiosa.

2 comentários:

Lídia Rodrigues disse...

Minha aiga tem uma puta vocação pra poeta também... Achei lindo e profundo... Podemos fazer um ensaio poético juntas o que acha???

Te amo muito...


Lídia

Anônimo disse...

O blog tem contéudo. O que falta é dinamizar mais a discussão. Abrir mais para a participação. Por exemplo criar fóruns. As informações são interessantes e colocam o assunto em destaque, principalmente no combate ao preconceito. Gostei das poesias que comunicam às vezes bem mais que textos comuns.
Lauriberto Braga